Tudo aquilo que ela une

Ela, de fato, une isso, isto, esse e aquele. Tudo, todas as coisas. Como eu poderia explicar?
Ah, tem um ar misterioso, como se as águas doces de um rio estivessem turvas à minha visão... ah, em contrapartida, parece tão fácil solucionar suas dúvidas, decifrar seus sentimentos como a mais límpida água transparente de um mar.
Tudo, todas as coisas: terra, fogo, sentimento fundo de água e leveza do ar.
Em tudo, em todas as coisas ela está. Mas, principalmente, tá no vazio que me dá quando eu vejo a tarde cair e ela não está. Vazio que enche com o cair da tarde e esvazia com o nascer do outro dia.
De certo, ela sabe, ou melhor, ela lembra, de tudo que eu preciso sentir. Ah, mudei, aliás, mudamos. E se os sentimentos também mudaram, ela só precisa existir pra me completar... e basta.
E quando eu olho pro horizonte, já tem a união entre o mar e meu olhar comprovando que sim, basta.
As quatros estações, o fim das bifurcações, o fim das minhas dúvidas, dos meus desencontros...
Tudo, todas as coisas. Porque isso, certamente, basta.

Comentários

Unknown disse…
sou sua fã =)
quando escrever um livro cobrarei dedicatória! hahaha

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